Top 25 do Franchising Brasileiro: Andrea Kohlrausch da Bibi Calçados

Ao longo dos anos, tenho percebido um padrão curioso em grandes líderes: os que mais inspiram suas equipes não são, necessariamente, os mais técnicos, os mais inteligentes ou os que tomam as decisões mais rápidas — mas sim aqueles que conseguem gerar confiança, mesmo em ambientes instáveis. A liderança executiva não é sobre controle. É […]

Ao longo dos anos, tenho percebido um padrão curioso em grandes líderes: os que mais inspiram suas equipes não são, necessariamente, os mais técnicos, os mais inteligentes ou os que tomam as decisões mais rápidas — mas sim aqueles que conseguem gerar confiança, mesmo em ambientes instáveis.

A liderança executiva não é sobre controle. É sobre influência, clareza e, acima de tudo, coerência. Não adianta cobrar inovação e punir o erro. Não adianta exigir engajamento se a agenda da alta liderança não inclui conversas reais com quem está na linha de frente.

Ser líder em 2025 exige uma escuta ativa, uma visão estratégica e, ao mesmo tempo, humildade para dizer “não sei” quando for necessário. A autoridade de um executivo hoje está cada vez menos vinculada à hierarquia formal e mais à sua capacidade de criar segurança psicológica e traduzir complexidade em ação prática.

Na minha atuação com lideranças de diferentes setores, o que diferencia um executivo mediano de um realmente transformador é a habilidade de articular cultura, pessoas e resultados. Não existe mais espaço para o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. As novas gerações querem propósito, mas também clareza. Querem autonomia, mas também estrutura.

Nesta coluna, quero compartilhar semanalmente reflexões, aprendizados e provocações sobre o papel da liderança no mundo corporativo atual. Vou trazer casos reais (sem nomes, claro), pesquisas relevantes e sugestões práticas para quem quer liderar de forma mais autêntica e eficaz.

Se você acredita que liderança é um processo — e não um título —, essa conversa é para você.